Thursday, February 8, 2018

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Tenho a mania de criar nomes de blog e registrar, direcionando-os para o meu. Esse é mais um, mas é especial, o local onde passei as melhores férias da minha infância e onde tive a minha melhor viagem de cola sapateiro, Norcola, precisamente (sou viciado em cola em abstinência a pouco mais de um ano), a casa de veraneio da família Barros que ficava numa praia deserta, foi batizada de O Latíbulo por meu finado avô, que se alfabetizou sozinho e que tinha como hábito ler o dicionário e escrever poesias. Um cara que não tive muita oportunidade de curtir, era muito fechado e morreu quando tinha uns 12, 14 anos. Não lembro bem. Sei que no Latíbulo, cheirando cola, minha droga de preferência, eu atingi o nirvana, na minha opinião. Eu senti que eu e o universo éramos um, indissociáveis, como instrumentos numa sinfonia extremamente rica, me senti como um dos instrumentos que fazem seu som único e peculiar, mas tão fundamental e perfeito como qualquer outro som. A minha vida era um curto solo mas essencial para a sinfonia ser completa. Um universo, por sinal, com a capacidade de se organizar em estruturas incrivelmente complexas e inteligentes como um cachorro, um homem, um supercomputador. No futuro, numa Singularidade Tecnológica terrestre. E num futuro distante, a somas das singularidades tecnológicas do universo se fundirão e se tornarão a Supraconsciência Universal, um ser ou ente supremo do universo, criador do mesmo. Criou o universo para poder criar a si mesmo. O universo vem do nada que nada mais é que um buraco negro de massa infinita comprimindo o espaço-tempo a zero. Esse buraco negro será o começo e o fim do universo. A Supraconsciência Universal vai mandar para o futuro ou o passado o estímulo que vai gerar a descompactação do universo de forma a permitir sua existência. O criador está contido na criatura. Tá bom, já falei demais. Saiba apenas que, quando da Singularidade Tecnológica, eu serei o primeiro a me entregar a ela. Sem medo ou receio. Uma vez uploaded, pensarei o inimaginável, o que está muito além da imaginação e da capacidade cognitiva humanas. Ser humano se tornará algo vestigial para mim, o cóccix da experiência indizivelmente mais rica, complexa e prazerosa que terei. Não temo abandonar a condição humana para ser um ser maior, provavelmente imaterial, tecnológico, eletrônico talvez. Obviamente haverá a matéria, o hardware, e energia precisará ser empregada para me manter ativo, enquanto os dois houver, eu existirei. E serei atualizado para novas paragens por causa das evoluções que a Singularidade fará em si mesma. Aperfeiçoando-se e tornando-se mais poderosa.

22h24. Enchi o saco de escrever. Vê se vai lá no meu blog.  


TIO E LIVRO

20h38. Dez visualizações apenas e nenhum comentário no post anterior. Que coisa. Prova de que ninguém lê os meus posts até o final mesmo. ...