Friday, May 25, 2018

TIO E LIVRO


20h38. Dez visualizações apenas e nenhum comentário no post anterior. Que coisa. Prova de que ninguém lê os meus posts até o final mesmo. Ah, mamãe está certa achando que estou meio despirocado com essa história de Seu Raimundo. O que tiver de ser, será. Mas eu fico com essa tentação enorme de dar uma forcinha ao destino-acaso, mandando um e-mail. Vou sacar o site da Sideshow, isso me desopilará um pouco.

21h15. Vi figuras no site da Sideshow, conversei com o meu primo, olhei a lista de um cara dos dez maiores desenhistas da atualidade. Me desfoquei um pouco do assunto. Vi o blog, está com 18 visualizações e nenhum comentário. Acho que a maioria clica e quando vê a enorme quantidade de texto não lê. Não acredito que ninguém comentará. Ou acredito, era o mais provável de acontecer. Estou com sono porque não estou tomando nada com cafeína. Estou só no suco de acerola, do qual me servirei mais um pouco.

21h25. Segurei para não fumar agora. No próximo copo de suco, vou. Está geladíssimo. Está muito bom, delicioso até. Eu que quase não tomo suco fico surpreso com o que perco ficando na minha dobradinha Coca e café. Mas sem cafeína me falta realmente a energia e disposição para escrever, chato isso. Meu primo-irmão talvez vá a Caruaru no próximo final de semana, o que significa que talvez fique em casa. Tem Casa Astral, mas cada vez tenho menos astral de ir para lá. Ainda mais sozinho. E sem iPod. Acho que não terei nada a dizer amanhã, o que me assusta. Sem ter o que escrever, o que me restará fazer? Sinceramente não sei. Mas isso pode ser apenas um temor infundado. Com café certamente palavras vão haver. Só tomei uma xícara do café da garrafa, uma e meia para ser preciso. Então um pouco de café haverá, mas não será o suficiente, alguém terá que fazer. Provavelmente eu. Só não queria ficar amanhã remoendo o mesmo tópico dos posts anteriores. Já estou cansado desses pensamentos cíclicos. Dessa cisma, dessa esperança desesperada. Só me traz ansiedade e frustração. Não sei como escapar desse ciclo. E isso me incomoda profundamente. Só fico nesse movimento porque nada de novo me acontece e por se tratar de um tema de suma importância para mim. Vital, pois define a minha vida, é um marco que divide a minha vida em um antes e um depois. Com seus prós e seus contras. Quase a mesma quantidade de ambos. Mas olhando de uma forma egoísta, é a minha realização profissional, o ápice da minha carreira. O meu maior sonho como escritor realizado. Se bem que acho que não tenho envergadura literária para tanto. Não acho que o que escrevi seja merecedor de publicação. Muita coisa provavelmente deva ser cortada. Não sei. Alguém com experiência em edição poderia me auxiliar. Não sei se a minha amiga revisora poderia me ajudar com isso. Espero imenso que sim. Um livro. Não apenas um livro, mas um livro meu. Será que realizarei esse que há 20 anos é o meu sonho? Boa pergunta. Há uma série de fatores a serem considerados antes de efetivar essa publicação. Mas a quem estou tentando enganar, do jeito que está, está uma merda. E eu que acreditei que era algo publicável, me vejo reticente a respeito. O que mais queria? Um comentário me incentivando a mandar o e-mail no post que acabei de colocar no ar. O que mais queria em verdade era a validação e publicação da minha obra. Empatado com Aurora. Não sei qual sonho é maior e acho que o primeiro exclui qualquer possibilidade do segundo. Mas me sentir válido na vida acho que seja o meu maior sonho. Eu que sou juridicamente inválido. Praticamente não sou um cidadão. Eu que praticamente não vivo, que apenas me descrevo em palavras, um ser humano medíocre em todos os aspectos, talvez abaixo do medíocre na maioria deles. Mas não vou me denegrir aqui. Já o fiz demais, não estou com disposição para fazer mais agora. Me perdi em pensamentos agora. Vinte visualizações e nenhum comentário. Talvez isso seja um sinal de que eu não deva mandar e-mail e que a resposta virá. Não sei. Cada vez sei menos das coisas. Sem dúvida, cada vez sei menos do livro. Cada vez sinto-me mais perdido. Achando que não passa de uma ilusão. É um sonho sem fundamento real nenhum, incentivado por um grupo de psicólogas, quatro para ser preciso, que nunca leram uma linha sequer do que escrevi. E um grupo de amigos que também nada sabem do seu conteúdo. Ou seja, nada me comprova a validade da minha obra. Talvez seja disso o que mais precise que alguém a valide, alguém que eu entenda que tenha autoridade para tal. É isso do que mais preciso no momento. Necessito como necessito de amor na alma.

22h12. Minha mãe me sugeriu que eu escrevesse outro livro, deixasse esse outro para lá. Não é tarefa fácil escrever um livro, não tenho conteúdo. Posso fazer mais um narrando duas semanas da minha vida. Já fiz uma vez, não custaria nada fazer de novo. O meu último e-book não vendeu nenhuma unidade. Nada me impede de fazer outro. Que também ficará perdido na miríade de livros publicados diariamente por centenas de aspirantes a escritor. É só tempo perdido. Não é assim que eu quero. De nada me adianta isso, embora fosse miraculoso vender algum dessa forma. Realmente uma tremenda conquista, mas não estou com ânimo para isso. Vamos ver amanhã. Pode ser que comece um. Sei que hoje vou tomar um gostoso e relaxante banho quente. Mas não agora, depois que o casal for dormir. Posso aumentar a temperatura do boiler para uma que me agrade mais. Esse texto, que destino terá? Será que descambará para o Vate ou ficará no Profeta. Um em que até agora não mencionei nada respeito do bom velhinho. Mencionei só essa vez. Vamos ver ser se fica só nela. Não acho que jamais receberei resposta. Me restará o meu tio. Se este não der jeito, se não cumprir o que me prometeu, ficarei inenarravelmente frustrado e chateado. E o pior é que é o mais provável de acontecer. Se ele em cargo tão correlato com a natureza do meu pedido não fizer a obra pronta parar nas mãos de quem de direito é praticamente uma desfeita, um desrespeito comigo. Ele deve ter contato com todas as editoras pernambucanas e ainda é conselheiro de uma. Ele que disse para mim “ a gente publica” com bastante convicção e segurança. Que homem me tornei? Essa pode ser a frase inicial do livro descrevendo a semana de um inútil. Pois é o que sou e me sinto. E não há afora o livro, nada que me motive fazer para mudar esse quadro. O livro é minha tábua de salvação. Minha tentativa de ser alguém no mundo. É minha tentativa de me sentir válido de alguma forma. Não de alguma forma apenas, mas da forma mais desejada por mim. Muitos desejam a mesma coisa. Incontáveis são os escritores em busca de um lugar ao sol. Não entendo como alguém que se publica pode se dizer escritor. A mim isso não basta, meu ego é muito maior ou menor que isso. Eu preciso da aprovação de quem de direito, pois meu julgamento por si só não me é o suficiente. Como posso eu mesmo julgar o mérito do que produzi? Quem pode julgar é quem entende do assunto livro. Quem trabalha com isso. Claro que a ajuda do meu tio emprestando ao livro uma visibilidade que não teria de outra forma é muito bem-vinda, ter um padrinho como ele pode fazer a diferença entre ser ou não publicado por uma editora para mim. Ser ou não ser pelo menos avaliado por uma editora. Ou mais de uma. Acho que a editora da qual faz parte do conselho me cabe muito bem. Seria perfeito. Espero que cumpra com a sua palavra. Mas continuo achando difícil que o faça. Mas de onde menos se espera pode vir a solução. Se bem que ele é de quem mais espero a solução. Sei lá o que estou dizendo. Há momentos em que me perco em mim mesmo. Liga, não, tá? Bom, só sei que uma vez que a incrível revisora e eu estejamos satisfeitos com a obra, será a vez de ele entrar em cena. Não é possível que isso só se dê depois das eleições de outubro. Cinco meses. Será que dura esse tempo todo uma revisão? Não faço a mínima ideia. Sei que quero a minha obra na melhor forma possível. Queria transformá-la em literatura com a ajuda da incrível revisora. Eu que nem sei o que é literatura. E por essa razão não posso julgar o que escrevi como algo publicável ou não. A sensação que tenho é que nenhuma das promessas irá se concretizar. Obviamente não incluo aí a promessa da minha amiga revisora de me ajudar com os erros de português e edição do texto. Essa tenho absoluta certeza que se dará a contento. Mas revolvo a mesma lenga-lenga dos demais posts. Não sei como escapar disso, estou cercado por isso, imerso nisso, respirando isso. Não sei realmente como falar de outra coisa se minha alma toda clama pela realização desse sonho da maneira, bem, sonhada. Com a validação de alguém meritório e publicação numa editora, sem necessidade de que eu financie a publicação. Quero que alguém do mundo literário empreste o valor que não consigo dar à minha obra.

23h39. Conversei com a minha mãe, ela me deu ideias, ela chega a crer que o meu tio já mandou para a revisão da editora. Hahaha. Está sonhando mais alto que eu. Não deveria ter dito a meu tio a respeito da revisão, talvez agilizasse o processo mais depressa. Mas agora disse e tenho eu esperar a revisão ficar pronta. Espero que a ordem dos fatores altere o produto para melhor, não contra mim. Minha mãe disse que há pepitas aqui e ali nos textos do meu blog, vi que fez grande esforço para não desmerecer este espaço, embora não veja a meu ver, muito valor nisso, mas sabe que é o que empresta sentido à minha vida, então não quer me ver canalizando o meu comportamento compulsivo com outra coisa. Disse que eu arquivasse os meus “poemas” numa pasta separada. Disse-lhe que não gostava muito dessa forma de expressão. Ela soube que Raimundo Carrero ministra um curso e eu cortei-a no meio da frase dizendo que não inventasse que não faria o curso pois a escrita é o meu último reduto de liberdade. Não o quero tolhido de forma nenhuma. Ela disse que isso aqui fica repetitivo. Posso imaginar. E tão mais repetitivo está agora que tenho o pensamento fixo na consecução do acontecimento mais glorioso da minha vida medíocre. Acontecimento que não sei se vai acontecer de fato. Foi uma boa conversa. Ela achou que o meu projeto de morar com os mendigos por dois meses uma loucura, como era de se supor. Só tenho isso e um projeto paralelo que poderiam talvez render outra obra. Mas me satisfaço apenas com uma. Com esta. Com o “Diário do Manicômio”. Não sei se terei forças para editar o que precisa ser editado porque estou saturado com o conteúdo do livro. Mas daqui para o final da revisão acho que estarei mais desimpregnado da obra. Quero que meu texto fique o melhor que pode ser e isso requer esforço e talvez abrir mão de mais do que consegui abrir. Tenho medo de ter uma sede de edição e acabar desvirtuando o conteúdo. Sei lá. Será que o futuro vai me sorrir nesse aspecto? Seria bastante maravilhoso que fosse assim. Se meu tio soubesse o quão importante o livro é para mim. Poderia mandar um e-mail para ele reafirmando isso. Mas não tenho coragem de fazê-lo. Mas sempre posso sonhar aqui e escrever o que queria transmitir-lhe.

Tio,

Só para reafirmar o que você já sabe, o livro é a coisa mais importante da minha vida, é o que me fará sentir que tenho algum valor como ser humano, é o que me fará acreditar que sou um escritor, não apenas um blogueiro de meia tigela. É o maior sonho da minha vida. O meu maior desejo. Não há outro e, se há, ambos sabemos ser impossível. Quando a revisão estiver pronta, espero contar com você como me prometeu que faria e que me ajude a levar esse projeto à devida consecução. Bom, é isso.

Beijo,

Mário.

0h10. Bom, não me aliviou nada pôr em palavras dessa vez, continuo com um sentimento ruim dentro de mim que nada vai dar certo. Que isso é tudo delírio da minha cabeça. Que meu tio achou o livro impublicável e não vai fazer nada para me ajudar. Infelizmente essa é a triste impressão que tenho acerca da publicação da minha obra. Do papel do meu tio, nenhum. Tal pessimismo me fere profundamente. Já vou na quarta página dessa verborragia sem sentido. Acho que a falta de cafeína deve estar ajudando a baixar o meu astral. Mas estou sendo realista. Acredito que não posso contar com o meu tio, que tudo o que falou foi da boca para fora. Quando viu a coisa em si, desconversou na minha opinião. Minha mãe veio me dar um beijo de boa noite, agradeci pelo papo. Mas é muita inocência dela achar que o meu tio vá botar o meu projeto para frente. Ou vai ver que eu é que sou pessimista. Sei lá, não me encontro de novo no melhor dos meus astrais. Acho que a foto de comida realmente atrai leitores, coloquei um título bem chamativo para o texto e não está tendo nem de perto a visibilidade do anterior. Curioso. 22 pessoas já visualizaram o texto e nenhuma postou comentário algum. É um sinal para permanecer em silêncio quanto ao escritor. Se vier a resposta veio. Se não vier, vou ficar muito puto, comigo mesmo até, por ter acreditado na palavra dele. Vou fumar um cigarro. Já estou meio empachado de suco de acerola. Mas é o que há, então vamos nele. Depois que “Landlady” passar. Estou perdido, não sei o futuro da minha obra, mas tudo aponta para uma coisa que não vai ser e carregarei esta frustração para a minha cova. Talvez a maior frustração que eu terei na vida. Serei forte, espero, e suporte essa rebordosa do destino-acaso. Mas viverei com isso sempre como um fantasma a me assombrar. Será muito chato. Muito incômodo. Muito ruim mesmo. Chegar a um quase realizar o meu maior sonho e não conseguir. Tendo o meu tio com a faca e o queijo na mão e se negar a fazer o movimento por sei lá que medo ou pudor. Na hora de prometer tudo são flores, na hora do vamos ver, vai dar para trás. Pode ser que não, que esteja enganado. Veremos. Está entregue. Ou ainda não está. Entregue estará quando entregar o texto completo para ele e cobrar. Pois a cobrança eu farei. Estou sendo cobrado serviços dele. Chegará a minha vez de cobrar a materialização do meu maior sonho. Vamos ver se ele vai ter colhões para fazer acontecer. Se é um homem de palavra mesmo. Ou se são tudo bravatas. Que texto inútil, acho que se publicar vai para um dos capilares.

0h54. Este post vai diretamente para os capilares. Estava pensando em Cidade de Deus. É um filme que gosto de assistir. Já vi umas quatro vezes. Estava ainda lembrando do filme, aí me veio a imagem do meu amigo corretor no Caverna. Minha mãe chegou a dizer que não leria mais o meu blog. Não sei se queria isso. Mas acho que ela simplesmente não tem saco de ler. Ser tedioso até para a minha mãe, é pau. Se fosse curto acho que ela leria com muito mais frequência. A única forma de alcançar essa diminuição seria jogando videogames. Mas não estou com saco de jogar videogames. Eu gosto do modo competitivo de Snipperclips. Mas ele não tem muita replayability. 1h31 já. Puxa. Tive um lauto jantar, frango desossado assado no forno, as batatas da fantástica faxineira que estava muito gostosa e arrematei com o resto do soverte que estava cremoso na medida certa. Comeria mais, aliás comerei mais.

1h49. Não acreditei, quando fui na despensa dei de cara com o quê? Tortinhas de limão. Muito bom, muito delícia. Acho que vou fumar um cigarro para dormir. Está tarde.

2h00. Vou me deitar.

 Se você quiser ler mais das sandices que escrevo, vá ao meu blog principal,


Wednesday, May 16, 2018

IDEIA PARA A NESTLÉ


Humildade talvez seja uma qualidade que eu tenha e que talvez a tenha em demasia, sou passivo demais, me submeto demais e me imponho de menos. Não gosto de impor minhas vontades. Só consigo fazê-lo à minha mãe, a quem também sou bastante submisso e nossa relação fica oscilando entre esses dois polos. A humildade minha é demasiada pois chego a desgostar de mim, de não me sentir merecedor do que a existência de tão bom grado me oferece. Sou profunda e permanentemente grato a tudo o que possuo, só não estou de bem com quem eu sou. Há um preconceito de mim em relação a mim mesmo que pesa e fere. Consigo me adjetivar negativamente sem problemas, buscar um adjetivo positivo já é outra história. O único que me veio à cabeça foi humildade, mas a minha é um caso quase patológico, acho que todo e qualquer ser humano está acima e além de mim, não consigo me ver como um igual, é como se eu fosse um subumano, de uma casta inferior aos demais. Todos merecem o meu respeito, afora alguns políticos e corruptos de plantão, mas eu não mereço o meu próprio respeito. Não consigo me dar esse respeito. É um bloqueio que não sei como superar ou driblar. É, continuo hoje me achando uma aberração. Mas não vou ficar alimentando isso que não leva a nada. Hoje acho que fui tratado com desrespeito. E mesmo assim fiz o que me foi pedido. Em troca de uma coisa que provavelmente não vá se dar. Esqueceu de me pegar. Realmente eu percebo a importância que eu tenho para a pessoa, sou apenas mão-de-obra, bem dizer, gratuita. E duvido que vá ajudar a publicar o meu livro. Posso estar redondamente enganado, mas não guardo grandes esperanças. Hoje estou de mau humor, talvez seja fome. Posso estar julgando severamente a pessoa. Ou sendo humilde demais, quem sabe? Esse vai para algum blog capilar. Não vou divulgá-lo no Profeta a não ser que alguma mudança em mim se opere. Ah, são 22h10. Dentro em breve minha mãe vai me chamar para colocar os remédios. E isso se tornará uma rotina. Que seja. Não me incomodo com isso. Ela está fazendo ou fez uma farofa de costela de porco com linguiça. Deve ter ficado divinal. Vou matar a minha fome noturna com ela e feijão preto. Combinação perfeita. Gostaria de saber do que o mosquitinho inconveniente se alimenta aqui no quarto, onde consegue agua para beber. É um mistério para mim. Está aqui há uns três dias.

22h53. Mandei o material para o meu tio com as alterações. Só restou uma dúvida. Que será sanada e não me dará muito trabalho.

23h06. Estou com uma pessoa na cabeça. Me deu vontade de escancarar para quem de direito, mas não acho que ainda não é a hora. Até porque não sei do meu futuro literário. Uma vez definido. Eu decido o que fazer. Depois dessa música “Into the Heart” do U2, eu vou fumar.

23h15. Começou outra que amo. Mallu. Que saudades eu estava deste disco. Ainda mais agora com a sua nova significação para mim. Ganhou uma dimensão ainda mais especial no meu coração. Começou “Meu Namorado” de “O Grande Circo Místico”. Vou fumar.

23h33. Fumei. Sabe do que quero falar agora, ou melhor, de quem? Da Garota da Noite. Eu queria um relacionamento aberto, que a gente se visse uma vez por semana, ou a cada quinze dias, para um não enjoar do outro, pra ver se dava saudade de um pelo outro. E nem precisava rolar sexo, embora ache que eventualmente seria o caso. Mas seria legal que ela dormisse comigo, e deixasse eu chupá-la de vez em quando, nua, completamente nua, em estado puro. E fazer ela gozar em meio às suas coxas. Mas só a companhia e a conversa já valeriam. Eu poderia contratá-la como AT (Acompanhante Terapêutica). Hahaha. Seria a situação mais louca do mundo. Hahaha. Que viagem! Passa Faith No More e eu gosto. É massa esse som, nunca tinha reparado nisso. Bono ficaria impressionado em como a garotada é capaz de se mobilizar pela internet para ter as visualizações pediria para os amigos distribuírem e se achassem válido passassem adiante e assim sucessivamente. Eles, da Spotify podem observar estatisticamente comportamentos musicais de um usuário. Eles podem sugerir inclusive o que eu ouvir após ter ouvido o que estava lá para ouvir, por isso boto em modo cíclico, mas acho isso equivocado, pensando bem. É como me negar a deixar que música nova entre na minha vida. Acho que não gostei o suficiente, embora tenha colocado várias das músicas sugeridas na lista 6, elas não são das que mais me agradam dentre as demais. São sons que tiveram sua presença em minha vida efêmera, quero reproduzir tal padrão aqui no Spotify. Mas posso ser menos rabugento e ver o que vão selecionar para uma lista tão eclética como a lista 6. Estou curioso.

23h55. Pronto, coloquei em modo aberto. Eu já sei o que vai ser a minha sobremesa Bono de morango melado no iogurte Grego de frutas vermelhas, duas delícias que se me complementam para o meu excêntrico paladar. Esse papo só pode estar significando uma coisa: é hora de comer. Vou lá. E mandar o feliz aniversário para o meu padrasto exatamente às 0h00.

1h04. Sabe o que Nestlé deveria fazer? Bono de frutas vermelhas, Bono de limão, e Bono com os dois biscoitos de chocolate e o recheio de coco. Vou mandar essas ideias para a Nestlé.

1h18. Pronto, mandei. Agora é com o destino/acaso. O que podia fazer eu fiz.

Se quiser ler mais do que produzo, acesse o meu blog principal: http://jornaldoprofeta.blogspot.com.br/

Thursday, February 8, 2018

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Tenho a mania de criar nomes de blog e registrar, direcionando-os para o meu. Esse é mais um, mas é especial, o local onde passei as melhores férias da minha infância e onde tive a minha melhor viagem de cola sapateiro, Norcola, precisamente (sou viciado em cola em abstinência a pouco mais de um ano), a casa de veraneio da família Barros que ficava numa praia deserta, foi batizada de O Latíbulo por meu finado avô, que se alfabetizou sozinho e que tinha como hábito ler o dicionário e escrever poesias. Um cara que não tive muita oportunidade de curtir, era muito fechado e morreu quando tinha uns 12, 14 anos. Não lembro bem. Sei que no Latíbulo, cheirando cola, minha droga de preferência, eu atingi o nirvana, na minha opinião. Eu senti que eu e o universo éramos um, indissociáveis, como instrumentos numa sinfonia extremamente rica, me senti como um dos instrumentos que fazem seu som único e peculiar, mas tão fundamental e perfeito como qualquer outro som. A minha vida era um curto solo mas essencial para a sinfonia ser completa. Um universo, por sinal, com a capacidade de se organizar em estruturas incrivelmente complexas e inteligentes como um cachorro, um homem, um supercomputador. No futuro, numa Singularidade Tecnológica terrestre. E num futuro distante, a somas das singularidades tecnológicas do universo se fundirão e se tornarão a Supraconsciência Universal, um ser ou ente supremo do universo, criador do mesmo. Criou o universo para poder criar a si mesmo. O universo vem do nada que nada mais é que um buraco negro de massa infinita comprimindo o espaço-tempo a zero. Esse buraco negro será o começo e o fim do universo. A Supraconsciência Universal vai mandar para o futuro ou o passado o estímulo que vai gerar a descompactação do universo de forma a permitir sua existência. O criador está contido na criatura. Tá bom, já falei demais. Saiba apenas que, quando da Singularidade Tecnológica, eu serei o primeiro a me entregar a ela. Sem medo ou receio. Uma vez uploaded, pensarei o inimaginável, o que está muito além da imaginação e da capacidade cognitiva humanas. Ser humano se tornará algo vestigial para mim, o cóccix da experiência indizivelmente mais rica, complexa e prazerosa que terei. Não temo abandonar a condição humana para ser um ser maior, provavelmente imaterial, tecnológico, eletrônico talvez. Obviamente haverá a matéria, o hardware, e energia precisará ser empregada para me manter ativo, enquanto os dois houver, eu existirei. E serei atualizado para novas paragens por causa das evoluções que a Singularidade fará em si mesma. Aperfeiçoando-se e tornando-se mais poderosa.

22h24. Enchi o saco de escrever. Vê se vai lá no meu blog.  


TIO E LIVRO

20h38. Dez visualizações apenas e nenhum comentário no post anterior. Que coisa. Prova de que ninguém lê os meus posts até o final mesmo. ...